O correr e suas nuances" ( ou "A corrida e suas nuances" ) é uma obra criada e escrita por Pompeo M. Bonini: Projetada e idealizada para interagir ideologicamente e conceitualmente com todos os outros livros que escrevi. Nesta interação descobrimos os aspectos holísticos que são as novas nuances da vida... Basta clicar à esquerda nos capítulos ( hiperlinks ) descritos que você segue a tragetória que segui em épocas de treinos árduos ora com metas de competir, ora com metas de deleitar-me com o ato de correr e sentir a natureza. Em trilhas sinuosas pelas matas de lugares longíncuos ou perpassando o asfalto da cidade, seja fartlek ou longão correr é correr e quando passa a fazer parte de nosso estilo de vida provoca alterações em nosso modo de pensar e sentir a vida por alterar ou amplificar determinadas sensações e pensamentos que provêm de quê? Essa é a meta desta obra: buscar o cerne da verdade! Não deixe de fazer seus comentários ao final de cada capítulo, isto contrinuirá para nossas efusivas, enfáticas e complexas reflexões!

25.3.09

Cap. 16 - O BOM HUMOR

Cap. 16 - O BOM HUMOR
Educar é transmitir determinados valores morais, tais como a motricidade humana.
Treinamos com muito prazer quando estamos bem dispostos, e de bom humor. O bom humor não necessariamente traz qualidade ao treino, na maioria das vezes faz exatamente o contrário, tirando a seriedade do treino de forma que este se torne mais uma brincadeira que um treino propriamente dito. É necessário por isso fazermos uma divisão entre diversos tipos de humor, é necessário também saber exatamente de que se trata o humor. O humor pode ser caracterizado como estado de espírito, expandido através do intelecto e do coração, ou seja: da razão e dos sentimentos. Assim visto, faremos a seguinte divisão:
A - Humor agradável e pacífico.
B - Humor relativamente afoito.
C - Humor com lapsos de exagero.
D - Humor de enleio forçoso.
E - Humor que extrapola os limítes do bom senso.
Devemos aqui recapitular que estamos falando de bom humor, aquele em que estamos inseridos quando estamos dando gargalhadas de acontecimentos muito simples, palavras ou mesmo de nada. Já visto os diversos tipos de humor iremos analisá-los um por um.
A – Humor agradável e pacífico.
Há momentos em que um comentário ou uma história contada durante um treino, antes ou depois deste são coisas que somente ajudam e enlevam nossos modos de refletir sobre as coisas. De modo bastante agradável e sutil nos vemos envolvidos por um humor agradável, porém pacifico, de forma que este não interfira no treinamento. Trata-se este portanto de uma forma de humor bastante sutil, singela e que por isso, proporciona aos circunstantes respeito uns aos outros.
Somente a seriedade torna o treino bastante fatigante, se realmente acreditamos na interferência dos fenômenos mentais sobre o corpo devemos aplicar isto na convivência com os outros. Assim, não há nada mais benfazejo que um lapso de humor agradável e pacífico. É claro que existe grande dificuldade em distinguir diversos níveis de humor, como estamos fazendo aqui este capítulo, e o próprio fato de propor esta divisão já pode representar um exemplo irrisóriamente engraçado de humor, convenhamos que nossos estudos aqui produzidos são geralmente de origem totalmente empírica, não por isto fadados à desconsideração.
O bom humor é um segredo que a humanidade já descobriu, entretanto que não sabe utilizar ainda. Um funcionário de uma empresa irá trabalhar melhor bem humorado que mal humorado, da mesma maneira um atleta terá melhor desempenho com um bom astral que estressado, ainda que muitas vezes há casos de um bom desempenho não permitir um bom humor, já que a pessoa está submetida à níveis de estresse físicos e psíquicos demasiadamente altos, assim colocamos como idéias antagonistas o bom humor e o desempenho mais otimizado possível, o que é claramente visível quando notamos a demasiada seriedade de atletas da elite.
Um pergunta capiciosa nos vêm à tona nesta discussão: Quê é melhor: Ganhar ou harmonizar? Basicamente falamos aqui de uma formação humana integral, desejável à todos no que se refere à todos os aspectos da vida, é evidente meus amigos, que um atleta não poderá atingir esta meta, que requer uma preocupação demasiada abrangente. O caráter de especificidade em nossa sociedade realmente degrada a formação humana potencial, ressalto aqui ainda à todos aqueles que trabalham com o esporte competitivo e mesmo formativo a importância integral da formação humana: Nós não somos só corpo, mas também devemos dar à devida importância aos aspectos gerais que concernem à formação holística do ser.
É provável que a pequena burla empreendida nos tópicos deste capítulo tenham o intuito de despertar a idéia em vocês leitores de que nem tudo precisa ser levado à sério. Na verdade o humor ainda se insere em uma boa dose de método, pois sem método as pessoas se perdem, digamos que o humor que extrapola os limites do bom senso é destituído completamente deste método, e o humor brando ou agradável e pacífico deste mesmo tópico abarca dentro de si o método comum de treino.
É bastante forte a crítica feita aos profissionais de Educação Física quando me refiro à formação integral do ser humano, a atividade física está intimamente relacionada com outros aspectos da vida, e isto não só é explicado por termos fisiológicos, mas também por históricos, artísticos ou literários. Um exemplo mais que evidente disto são por exemplo algumas descrições deste livro que possuem uma dose considerável de hilaridade, algo como “jogar” com palavras, conceitos, termos ou idéias é algo que somente pode ser feito na linguagem escrita, e o próprio entendimento disto dependerá de uma educação da leitura, é como rir com o cérebro e não com a boca, um termo que pode soar pouco grotesco, mas que descreve perfeitamente aquele que entende uma burla intelectual, que supera de maneira extraordinária as piadas mais toscas e primitivas que em geral fazem motivo de graça pela gente mais despreparada. É interessante notar no tema humorístico das piadas o quanto o ser humano crê engraçado os temas sexualidade ou violência, no primeiro há evidência em movimentações engraçadinhas ou sons de gemidos ou qualquer pilhéria deste calão, enquanto que no segundo tema é estranho notar epistemologicamente o quanto os homens acham engraçado quando os outros se dão mal, isto é visível nas conhecidas “pegadinhas” na televisão, ou mesmo em histórias contadas no dia a dia, no geral, insatisfeito com a escassez destas histórias o ser humano têm a tendência em criar outras destas histórias, em muitas acrescentam-se recheios dos mais diversos, para deixa-las mais picantes ou mesmo complexas, de modo que estas histórias receberam os nomes, dependendo de suas categorias específicas, de piadas, fofocas ou histórias cabeludas, que respectivamente se baseiam exclusivamente nos assuntos que anteriormente fora proferido: Sexo ou violência.
Acima de tudo, conforme cogitado, é notável considerarmos que há um fundo espistemológico nas coisas que achamos engraçado. Qual seria então o motivo real de acharmos sempre determinados assuntos engraçados? Na explicação darwinista certamente haveria uma solução de caráter biológico como a sobrevivência humana: Não dependemos de sexo para reproduzir? Não fugimos da violência para sobreviver? O que explicaria então o fato de achar a violência aos outros como algo cômico até certo grau? Houve um dia mesmo que em um ônibus ouvi uma conversa de um sujeito que somente por puro divertimento resolveu chutar um saco de lixo que estava na rua, e ficou abismado ao saber que havia algo muito duro, como um concreto, dentro daquele saco, teve a infelicidade de ficar com o pé doendo a semana inteira. O outro companheiro que lá estava riu às favas, enquanto que outras pessoas desconhecidas à eles que estavam no ônibus não se conteram e também deixaram escapar uma risadas.
Até certo nível de tragédia aos outros achamos como algo muito engraçado, e por incrível que pareça é uma coisa, uma sensação, um estado de espírito positivo, talvez não ao infortunado, mas sim à todos que ouviram a história de sua tragédia. Realmente, até hoje eu nunca havia parado para pensar em qual é o fator psicológico que desencadeia tal gama de reação perante a desgraça dos outros. Mesmo que não venhamos a encontrar a resposta definitiva à este enigma é importante ressaltar e entender que ele existe, é ainda evidente dizer que muitos sistemas funcionam exclusivamente baseados nesta fraqueza humana por assim dizer, desde a mídia até mesmo o mais evidente dos casos: o palhaço.
Não haveria por certo capítulo mais adequado a inserir determinada descrição, tanto pelos acontecimentos como pela própria linguagem do texto. Atenção:
“Breve relato sobre a “TRAVESSIA DO CANAL DE BERTIOGA”: A travessia do canal de Bertioga fora uma prova incrível, em que o único atleta participante da competição fora Wolney. Pois estava melhor preparado, acontece que o atleta Pompeo não se encontrava muito bem preparado, pois havia dormido muito pouco e por isso estava portando-se como técnico de Wolney. O problema inicial era saber qual era o esquema da prova, pois não sabíamos como funcionava uma prova daquele porte. Ficamos todos muito nervosos com a organização da prova quando ficamos sabendo que não era permitido o uso do neo-prener, isso foi somente um detalhe, pois haviam muitos outros problemas, um deles era a carbohidratação de Wolney...
para resolver esta questão Paula e Thiago foram ao supermercado comprar mais alimentos carbohidráticos, na correria deveríamos arranjar duas garrafas para encher de água e misturar com o carbohidrato.
Realmente não sabíamos como funcionava a competição, tive até que pegar uma colher emprestada da cozinha do exército para colocar o carbohidrato na garrafa, isso é o de menos, pois nem sabíamos como funcionava o sistema de barcos e as ditas catracas. Na verdade estávamos todos desesperados para conseguir entrar na catraca de alguém, derrepente os atletas foram chamados para dentro do prédio onde foram proferidas palavras quase que proféticas, onde todos os integrantes musicais do exército tocavam músicas gloriosamente patrióticas, assim... após o hino nacional brasileiro descemos e saímos do prédios, a equipe estava reunida não podendo tirar fotos por falta de pilhas. No momento com um pouco de originalidade e bastante cara de pau consegui inesperadamente me adentrar em uma catraca, foi assim que ocorreu. Era a catraca do Ademir, uma família inteira estava inserida na catraca. No momento inicial da competição a catraca começou a andar e centenas de nadadores começaram a pular no canal. Wolney Ramos foi um dos últimos atletas a pular devido a uma técnica utilizada para esconder o neo-prener que havia posto por debaixo da blusa de lycra, assim, de forma oculta Wolney conseguira entrar na água sem que os organizadores e o sargento “Tainha “ percebessem sua técnica de ocultar neo-preneres. O primeiro problema segundo minha opinião era encontrar o atleta Wolney dentre aquela massa de nadadores aficionados e igualmente que ele encontrasse a catraca do Ademir. Muito preocupado fiquei, porém quando já começada a competição após um determinado tempo visualizei Wolney, que se encontrava uns 600 metros atrás da catraca...
Estava na catraca ( catraia ) a família inteira de Gilberto, que possuía um sotaque extremamente carioca, comiam muito dentro da catraca, até pareciam estar fazendo um piquenique ali dentro. Gilberto começou num ritmo bastante forte, e por isso começou a nadar um pouco mais na frente, a catraca seguia Gilberto, foi quando numa das paradas Wolney consegue depois de um tempo nadando sozinho, alcançar a catraca. Ficou muito feliz pois foi neste momento que ingeriu carbohidratos ( que estava sendo diluído em água pelo técnico de natação Pompeo Marques Bonini ) e foi justamente nesta parada que se encontrou com mais dois “irmãos” ( na verdade os irmãos eram mais dois nadadores que guardavam suas bolsas de carbohidratos na mesma catraca, um deles se destacava por ser bastante gordo ).
A partir deste momento ocorreu que Wolney passou a nadar ao lado dos irmãos, e este fato o ajudou bastante, pois um ajudava o outro durante a competição. No decorrer do tempo ocorreram diversos fatos válidos a destaque, um deles era a presença de um nadador muito chamativo, este nadador era moreno, e não portava óculos e tampouco touca de natação, nadava com a cabeça para fora da água... Quando vi este homem nadando pensei que não agüentaria nadar 500 metros, era um caiçara bastante forte. Posteriormente fiquei sabendo que este caiçara conhecia todo o canal de Bertioga, inclusive as correntezas do local e os melhores caminhos a serem tomados. Wolney obteve comunicações com este caiçara do povo, que inclusive o deu várias dicas de como prosseguir no itinerário do mangue...
Outro fato válido de grande ponderação é que Gilberto reclamava muito com o catraquero. Em primeiro lugar reclamava do posicionamento da catraca, pois em hipótese alguma aceitava a direção em que ia a catraca, reclamava muito, e às vezes até xingava o catraquero, que se chamava Ademir:
- Porra Ademir! Põe essa catraca mais pra perto de min.
- Caral.. Ademir! A catraca têm que ir na frente para me guiar...
No barco a família inteira de Gilberto dava diversas opiniões sobre o desempenho de seu familiar, e também sobre o prosseguimento da competição, não deixando de opinar é claro sobre o desempenho do atleta Wolney...
- Olha os olhos dele! Tá tudo estralando.
- Esse seu amigo aí parece um japonês com estes olhos aí.
- Não são olhos, são óculos de natação.
- Haaa...
- Você sabia que quando o atleta desgasta tanto as unhas caem? É verdade, um dia eu li numa destas revistas de ginástica... esporte... né?
Ocorreu que Gilberto puxou muito o ritmo, e com isso a catraca ia mais na frente, de hora em hora descíamos para ver como estavam progredindo os três irmãos ( Wolney já era considerado um verdadeiro irmão ). Porém, numa destas descidas aconteceu uma tragédia: a catraca atropelou um dos nadadores. Ademir não teve culpa pois estava muito nervoso tentando obedecer as ordens de Gilmar, que a esta altura estava com os nervos à flor da pele
Enquanto isso, quilômetros e quilômetros longe dali. Paula e Thiago repousavam tranqüilamente dentro de um carro, que estava estacionado dentro do exército do general Tainha ( que ficara sem a colher de sobremesa da cozinha, que fora roubada em um ato de vandalismo pelo técnico de natação Pompeo ). Nisso tudo um dos recrutas passava ao lado do carro, no mesmo momento em que Thiago resolvera afrouxar um pouco o zíper de sua calça, muito desconfiado ficou o recruta, que resolveu avisar ao general que fatos promíscuos estavam ocorrendo dentro das localidades do exército, Paula de nada se dava conta, pois neste mesmo momento estava dormindo, sonhando com um homem montado em um cavalo, o homem tinha cabelos negros muito compridos e cavalgava nu, neste instante ele a convidou para subir no cavalo e disse que seu nome era Mart..
- O que fazem aqui??? ( gritou impetuosamente o general tainha através da janela do carro, Paula neste mesmo momento acordou com um grande susto, enquanto Thiago tentava se explicar ao general )
Nisso tudo a quilômetros dali os três irmãos encontraram o atleta atropelado que blasfemava sozinho, e lhe desejaram muita sorte... Numa das paradas um dos irmãos começou a achar que aquele carbohidrato todo estava dando tesão, enquanto outro engolia aos montes papinha de nenê. Já estávamos em um local posterior à metade da competição, e um dos familiares de Gilmar, enquanto tomava muita cerveja e namorava dentro da catraca dizia:
- Chegou até aqui vai Ter que ir até o final!
- Calma bem... ( dizia sua mulher ), vai devagar, mas se quiser descansar podemos parar o barco por bastante tempo...
- Porra! ( Reclamava Gilmar ), tá difícil...
- Olha bem ( disse Wolney, que a esta altura já se encontrava no barco ), vejam este mapa: faltam exatamente oito quilômetros, podem olhar aquele farol? Pois2 após ele teremos mais dois e acaba.
- Isso mesmo. ( disse Ademir, confirmando as idéias de Wolney, os dois já eram bastante íntimos, e há muito conversavam e tomavam sol em cima da barca )
- Tá tudo estralado os olhos dele! ( disse a gorda )
Ocorreu que no transcorrer da competição, enquanto o atleta Gilmar nadava Wolney em um ato de indolência pisou sarcasticamente no isopor que se encontrava na catraca, quebrando-o e partindo-o em dois, após pedir desculpas pensou que seu ato fora muito bom, pois estava neste momento com muita raiva de seu oponente competidor Gilmar...
Ao término da prova vimos um atleta indiscriminadamente pulando de um barco, quando Gilmar viu isso quase não suportou de raiva, e decidiu fazer críticas e reclamações com os organizadores da prova, chegando à zona onde se encontravam os troféus pedimos a medalha de participação do atleta Wolney, ocorreu que somente haveriam medalhas aos atletas que chegassem ao final, porém com muita insistência um dos organizadores decidiu dar ao atleta a medalha ( muito merecida por sinal, pois Wolney nadou 4 horas seguidas, chegando à metade da competição ). Tomamos uma canja de galinha no posto salva vidas, houve um momento que avistei aquele atleta caiçara do início da competição, com isso fiquei sinceramente abismado, pois não esperava que ele chegasse sequer à metade.
Paula e Thiago, cansados de esperar no carro decidiram averiguar o que ocorria no local do término da competição, e foi justamente lá que a equipe se reuniu novamente, voltando todos vitoriosos com o ocorrido que, de verdade, representou muito para a equipe, criando inclusive novas expectativas de treinamento.”

B – Humor relativamente afoito.

Nível exatamente superior àquele humor agradável e pacífico, é bastante positivo, criando situações invariavelmente inóspitas. Fico intrigado com qual seria a resposta do leitor, se este pudesse de alguma maneira comunicar-se com o escritor, pois pode o senhor ou a senhora leitora estar indignado, ou mesmo num estado de humor bastante alterado quando ciente de que o escritor, que respectivamente é minha referida pessoa, teve o incrédulo intento de dividir estados de humor em cindo distintos tipos. Ou deve neste exato momento o leitor estar rindo a solas do referido intento. Já que trata-se de rir, vamos aqui analisar o que é rir, ou o que entende-se por isto.
Conversas à parte com o leitor quero aqui referir que há muita gente que faz esporte por um objetivo meramente profissional, na corrida a grande maioria das pessoas pratica a corrida com outros objetivos, isto é a opinião de quem escreve, quero apenas que os leitores tenham suas respectivas respostas ao que esteja aqui escrito de uma forma crítica, é claro que isto não pode ser visto como uma verdade definitiva. Esclarecidos estes detalhes prossigo dizendo que a maioria dos indivíduos faz corridas num momento de lazer, que não é constituído de obrigações. Pois vê se muitas conversas à parte no momento da corrida, conversas que nada têm a ver com treinamento e que em muitos momentos de maneira bastante esclarecidas são integrantes da mais pura alacridade do ser humano. Quando digo humor relativamente afoito, me refiro àquele que é constituído apenas de lapsos de alacridade, não sendo portanto nada prejudicial à saúde mental ou à um treinamento bastante bom. Posso colocar-me aqui a fazer uma comparação com os hipérboles humores que existem por aí. Tudo provêm na realidade na necessidade que há na humanidade de se comunicar e de alguma forma expressar o que sente, há gente que põem isto como prioridade, esquecendo-se da pouca seriedade que dever-se-ia manter numa prova ou competição. Posso referir-me aqui, creio, às academias das mais variadas que existem na cidade de São Paulo ( Brasil ), e talvez por todo o mundo, em que os ingressados pensam mais em conversar e trocar idéias que propriamente trocar idéias. Devido à uma carência sentimental e social as pessoas acabam muitas vezes trocando uma atividade física pela atividade de convivência social, o que é tão importante quanto a primeira mas que não pode substituí-la já que cada qual têm sua importância respectiva. Na universidade na qual estudo, certa vez durante uma conversa transcorrida durante o intervalo de aula discorríamos exatamente sobre este assunto. Então um dos colegas disse de maneira que me pareceu bastante realista, e ao mesmo tempo engraçada, tão engraçada que julguei frase importantíssima a colocar neste livro para o entretenimento do leitor ávido por algo que além de útil seja hilariante e agradável. Sem mais delongas aqui será dita sua frase, com as devidas permissões do registro de seus proferidos sermões: - É engraçado ver que as pessoas vão à academia para ficar “fazendo social”, quer ficar conversando vai à um restaurante ou o que quer que seja... E assim profetizou algo que há muito tempo ocorre, algo que vejo ocorrer muito menos na corrida, talvez por ser esporte com maior nível de individualidade. Insistindo neste assunto é evidente constatar que existe tal acontecimento com bastante freqüência nas academias das mais diversas, o que na real não é nada negativo, muito pelo contrário, pois a sociabilização é parte integrante da vida de um indivíduo equilibrado e organizado. Não devemos concluir, mediante os fatos apresentados, que a corrida é esporte com menor nível de sociabilização por ser individual, já que a comunicação existente não é necessariamente verbal mas sim física. Porém é digno de recalcitração dizer que há um certo exagero por parte de praticantes de academia nos aspectos sociais, insisto de maneira quase que incômoda senão nervosamente em dizer que isto não é mal, muito pelo contrário: muito positivo à vida de quaisquer pessoa, entretanto não quando substituído pela atividade física, o que infelizmente vejo ser ocorrência bastante comum. Um claro exemplo é o de uma aluna que praticava musculação na academia na qual atualmente faço estágio, que sempre pedalou na bicicleta praticando dentre estas outras atividades, e que ao fazer o teste de resistência com o médico recebeu o infeliz resultado de que não tinha um bom condicionamento físico. Vejo com isto que as pessoas buscam comodismo e facilidades, acham que conseguem resultados rápidos com pouco esforços, e com esta idéia passam a achar que as atividades físicas são chatas e fastidiantes. Creio que esta é uma concepção absolutamente errada do que se diz motricidade humana, há de se mudar esta errônea idéia, talvez se esta aluna gostasse mais de pedales, sentir-se-ia mais agraciada e empolgada com esta atividade e pudesse até pedalar de modo mais rápido e prazeroso. O segredo está no fato de que o que fazemos está intimamente relacionado com os valores que damos à estas atividades, se não se gosta de fazer algo dificilmente lograr-se-á resultados positivos, vejo muitas pessoas que não gostam de correr, achando ser atividade demasiadamente monótona. gente pobre de valores morais para com esta atividade? Não na minha opinião, pois ponho em pauta qual a educação física que tiveram estas pessoas. Vejam qual foi a situação em que pusemos o termo educação física, este é sim o verdadeiro local que deve ser posto: como uma real educação, não se separa o físico do educacional, educar é transmitir determinados valores morais tais como a motricidade humana. Estas pessoas reclamam do que fazem, e fazem o que não gostam para obter resultados estéticos ou mesmo de saúde. Não seria melhor fazer com que elas gostassem do que fazem? Como fazer isto? É aí que entra como ator principal o que denominamos como humor relativamente afoito, pois como visto um estado mental determinado interfere em muito no que fazemos, mas isto quando pensamos no que fazemos ou quando estamos contando uma série de piadas e chistes sobre assuntos diversos? Os dois são consolidados, com a ressalva de que o primeiro possui valores educacionais enquanto que o segundo mesmo melhorando a atividade trata-se de certa enganação. Como quando não queremos que uma criança faça determinada coisa que julgamos ser errado, logo sem dizer que não queremos que ela faça isto inventamos um assunto de seu agrado e ela ficando inteiramente hipnotizada por este assunto esquece-se daquilo que fazia. O que é absolutamente errado, mas faz com que ela não faça aquilo que queremos que não faça. Poderíamos recorrer ao caminho mais penoso e difícil que é educá-la dizendo que não queremos que faça determinada coisa explicando os respectivos motivos, assim ela entenderá, mesmo que goste de fazer aquilo saberá que está errada. Assim é o corredor que diz que não gosta de correr, mas que por motivos divergentes que não são o agrado pela atividade correm. Talvez, se os profissionais, e pessoas relacionados com o campo da Educação Física soubessem a forma exata de abordar este assunto tudo transcorresse de uma maneira mais apreciável, é justamente d educar que estou falando.
Particularmente vejo como fato irrisoriamente engraçado ver pessoas enquanto caminham em uma esteira ou pedalam numa bicicleta lendo jornais, revistas e se assim for a vontade dos leitores fiquem pasmados com o que vou lhes contar: lendo romances ou estudando um grosso volume de matérias diversas. Pode até vossa mercê estar neste momento em uma caminhada na esteira ou pedalada, saiba que neste caso me refiro à vossa pessoa, é até para disfarçar a dor ou a monotonia deste estado de estar que é a atividade física, pessoas que não prestam atenção no que ocorre aos seus próprios corpos neste momento, preocupam-se em ser somente mente e não corpo. Sou meu corpo, e por isto vejo como importante haver momentos de consciência corporal, portanto vejo estas atitudes como erradas quando nos referimos ao auto conhecimento, que é respectivamente para a educação corporal de um indivíduo. Já fiz com este alunos inclusive ponderações à respeito desta atitude, perguntando-lhes como se sentiam lendo e praticando atividade física ao mesmo tempo, a resposta de uma aluna foi inesperada, pois disse que conseguia prestar mais atenção no que lia, me surpreendi com isto e lhe disse que até fosse possível por um maior aumento do metabolismo e por conseqüente da irrigação sangüínea no cérebro fosse este fato possível. Mas isto passa-se da atividade física para com a atividade mental e não o contrário que é o mais importante para a consciência do corpo, o contrário não pode ocorrer já que o corpo depende da exclusiva concentração mental, assim correr ouvindo música já seria por certo um desvio do padrão de concentração mental recomendado.
Fugimos aqui um pouco, ou muito, ao assunto que fora proposto discutir, mas de certa forma creio haver conseguido relacionar o fator educação com humor, pois para se bem educar um indivíduo na atividade física deve-se utilizar do bom humor para que este sinta-se bem naquilo que está fazendo, e não se sinta de quaisquer maneiras forçado.
C – Humor com lapsos de exagero.
Grande falácia é este tipo de humor, muitas vezes tratando-se de situações momentaneamente desagradáveis. É de fato bastante cômico por tratarem-se apenas de lapsos, ou “Flashes”. Por vezes trazendo grande descontração ao ambiente.
O fato real é que o bom humor ou boa disposição interferem consideravelmente sobre o que se diz bem estar. É evidente que com este fato cheguemos a pensar que um atleta que tenha bom humo esteja num estado de espírito diferente do que o que não tenha o bom humor. Porém que é o que realmente consideramos como bom humor? A palavra bom pode consistir em diversos sentidos, falamos aqui de alacridade, comicidade e alegria. Pois o que se refere à bom pode ser tudo aquilo que esteja dentro de uma suposta normalidade, recairíamos então no conceito de normalidade. Não quero complicar este assunto, mas sim definir, em nossa discussão o que se entende por bom humor. Entende-se por um humor positivo, alegre e extrovertido.
Como estávamos dizendo anteriormente o bom humor interfere sobre o estado de espirito de uma pessoa, de um atleta mais especificadamente em nosso caso, assim este atleta não é como aqueles que não possuem este tipo de humor. Parece-me que se vive numa situação diferenciada quando se pensa de maneira bastante positiva, é fator preponderante sabermos que mesmo numa pessoa que tenha um excelente humor os problemas não desaparecem, são os mesmos, porém são atenuados pela visão que têm este sujeito. Posso garantir isto dando o exemplo de um atleta que conheço que em todos os momentos está fazendo suas graças, comicidade às vezes de forma pouco espalhafatosa, mas que de forma genial consegue encontrar um equilíbrio de forma que está numa situação sóbria de discernimento. Faz com que sua alacridade não interfira de forma negativa na corrida, muito pelo contrário, extrai das corridas um resultado invejoso a qualquer um. Supondo que esta mesma pessoa tivesse em sua constituição um caráter da mais pura seriedade creio que seus resultados não seriam tão bons quanto o são. Fazendo uma comparação bastante interessante senão até reveladora aos leitores curiosos vejo isto no caso de um indivíduo que trabalha por exemplo num escritório, veja que este é no geral um ambiente bastante entediante no qual é bastante fácil manter um caráter de seriedade. Hoje em dia algumas empresas utilizam-se de recursos como ginásticas, alongamentos antes de iniciar as atividades. Tudo isto no intuito de deixar o funcionário mais feliz e consequentemente fazê-lo trabalhar melhor, o que evidentemente é o objetivo primordial. O que poderia até ser visto como falsidade do ponto de vista capitalista, pois não é cabível dizermos que as empresas das quais estamos aqui tratando têm como principal preocupação a saúde ou bem estar dos funcionários, mas sim seus lucros, vejam leitores que isto não se trata de uma acusação mas sim de um possível esclarecimento em torno deste assunto tão interessante quanto importante. Na vida tudo funciona da mesma maneira, se você sente-se feliz com algo, o que quer que seja estará sendo mais produtivo em suas atividades, pode ser a corrida uma destas atividades.
O objetivo da vida de um ser humano é a busca da felicidade, este seria o objetivo principal, senão o único objetivo, pois sentir-se feliz é estar pleno e de acordo com a realidade que vos cerca. Viver é estar em conflito com o que quer que seja. Neste caso, mediante as duas últimas afirmações me vejo obrigado a concluir que ser feliz não é viver: Que é então ser feliz? Existe a felicidade plena? Inicialmente estávamos discorrendo sobre o que defini aqui como bom humor, justo no sentido de comicidade, o que é evidentemente bastante supérfluo quando comparado com a felicidade, pois felicidade ultraja o bom humor, pode por certo ser o bom humor um caminho ou condição para a felicidade mas não é fator essencial, diria que é um tempero para ser feliz mas não um dos alimentos propriamente dito.
Gostei muito de referir ao fato de que a vida é em si uma constante resolução de problemas, e de que neste caso todavia não sabemos que é a felicidade. Justo porque a felicidade em si neste caso é inexistente, ou se existe é de brevíssimos momentos, isto eu falo quando me refiro à mais pura e sublime felicidade, talvez pudéssemos equiparar estes nossos divagares impetuosos e floridos à uma maratona, que é a prova de quarenta e dois quilômetros em que constantemente estamos na procura de superar problemas, mantendo um determinado ritmo, vencendo as dores musculares, a todo momento tentando chegar à um ideal que é desconhecido e inexistente, pois no momento em que vive-se a realidade do correr não se conhece o porvir, vivemos no presente, o futuro ainda não existe: assim a felicidade da realização é somente um ideal. A maior porcentagem da prova é constituída de superação de desafios, enquanto que uma brevíssima parte, quando conquistada, figura-se de uma felicidade à qual poderíamos cabalmente designar como plena. É interessante notar-se de que a pesar de muito pequena no que se refere ao tempo, esta felicidade ultrapassa às outras situações que foram vivenciadas durante a prova, recaímos no filosofar sobre o tempo e sua importância, o tempo seria neste caso um mero coadjuvante que não têm muita influência sobre o sofrer e a felicidade plena. Tanto tempo se sofre e tão pouco tempo se é feliz! Vale a pena uma pessoa propor-se a este feito estando ciente desta comparação que acabamos de fazer? Isto é o que a maioria das pessoas diz, já que sofre-se tanto, ainda recorrem aos comentários de que os maratonistas que correm com o intuito de completar e participar de uma prova são uns pobres coitados, pois não conseguem tampouco não têm chances de ganhar a prova. Estes são os pérfidos e incabíveis comentários que nascem das bocas dos mais variados indivíduos. Pois acham justo que corre-se tanto para nada, porém este nada a que eles se referem é o que estamos aqui chamando de felicidade plena, que mesmo a pesar de serem breves momentos na concepção que é criada pelo homem, que designa-se como tempo, é momento muitas vezes de indescritível beleza, sem parâmetros de comparação.
Vemos que a felicidade não está incluída no fator tempo, talvez não totalmente abstraída deste já que há uma correlação que podemos fazer: muitos desafios em busca de pouca felicidade. Julgo entretanto, utilizando-me de meu discernimento como creio vivamente que o leitor se utilizará dos seus, que este pouco não pode ser consolidado em nossos interessantes pensamentos, já que perde-se a noção do tempo quando se é plenamente feliz. Seria então esta uma muita felicidade.
São pensamentos intrigantes que podem chegar às margens do surrealismo, ou da loucura se disséssemos aqui que enquanto não somos felizes não vivemos a realidade, não vive-se num umbral de penúria e tristeza pois isto não é reconhecido como vida, faz sentido dizer-se isto. Nem tampouco uma vida com determinadas restrições, apenas não é considerado vida. Ao mesmo tempo vejo que não posso dizer isto pois já que os momentos de sublime alegria são muito breves constato que na maioria do tempo não vivemos mais sim buscamos um ideal, ideal este que julgamos que possa nos trazer a felicidade. Logo na maioria do tempo não vivemos, se não vivemos procuramos viver, esta seria a teoria que pode ser perfeitamente chamada de teoria da vida.
Na felicidade nada falta pois estamos plenos e de acordo com tudo o que ocorre naquele exato momento, o estado de ser e de estar do indivíduo é perfeito, é o auge do que antes fora sua busca, isto como já dito é aplicável à maratona. Vejamos aqui o caso das brincadeiras recreativas, no intuito de nos aprofundarmos um pouco mais sobre o que se diz felicidade. Uma brincadeira recreativa quando bem ministrada deve ser parada quando em seu auge, ou seja: quando tudo transcorre com a maior felicidade possível, quando tudo está em harmonia, paz, e um ambiente extratosfericamente proveitoso para os circunstantes. Pois do contrário a brincadeira começa a ficar pouco fastidiosa, e assim por diante até tornar-se chata senão insuportável, mesmo que tenha sido interessante durante algum momento. O fato é que o recreacionista deve parar a brincadeira quando esta está em sua plenitude de alegria, para que esta seja sempre considerada pelos participantes como um jogo bom. Coloquemos então a maratona nesta mesma situação: deveria então ser um evento no qual o auge de felicidade e realização esteja no final e não na metade por exemplo, pois se assim fosse não seria um evento dos mais agradáveis de se participar. Os organizadores neste caso devem antever as realizações de modo que leve-se em consideração estes aspectos, que no auge da “brincadeira” que é a maratona esteja preparada uma caixa de surpresa que surpreenda com todas as forças o corredor e traga este à um novo estado de consciência, soberanamente é esta a fórmula da felicidade, ou seja: um processo progressivo que repercute mediante o segredo de saber o momento exato em que parar a brincadeira, numa explosão de alegria. Do contrário seria a maratona fatigante do ponto de vista psicológico, já que do ponto de vista físico ela sempre será apenas podendo ser atenuada pelo treinamento.
Portanto vemos que a felicidade é algo de complexa categoria, com o qual creio que pudemos discutir de maneira considerável chegando à mirabolantes teorias, mas retiro veementemente a palavra relacionada com loucura com a qual tivemos uma anterior relação.

D – Humor de enleio forçoso.
Este tipo é na maioria das vezes de cunho negativo, por ser de certa forma exagerado, mas como sabemos em tudo depende-se qual é o objetivo, pois se quero treinar de forma séria para melhorar meu tempo na maratona, naturalmente não poderia me submeter à este tipo de humor, já que assim estaria comprometendo o meu rendimento. Mas, se por outro lado quero ser uma pessoa extremamente feliz, de modo que saiba usufruir das graças que a vida pode proporcionar é possível que me adapte bem à esta categoria. Não somos palhaços, mas todos temos um dentro de nós, a personalidade é tida como um código de diferenciação das pessoas, e estas dividem-se de forma natural através dela. Sem saber, ou mesmo sabendo, as pessoas se dividem em grupos afins. Se sou uma pessoa totalmente descontraída e despreocupada com os problemas da vida, logo me sentirei melhor com pessoas que tenham o mesmo espírito de descompromisso, igualmente as pessoas sérias são levadas por elas mesmas a se comunicarem com outras pessoas do mesmo tipo. E assim sabemos da criação de tais grupos de convívio social, é claro que ocorrem de vez em quando misturas, e estas criam um desequilíbrio, seja este pequeno ou grande, não deixa de ser uma sutil desavença de preceitos mentais.
Atenham-se leitores na seguinte descrição:
“Lá fomos nós num grupo de 4 pessoas para um treinamento de ciclismo, justamente por uma estrada bem asfaltada, parando em um porto para fazer os últimos acertos com relação aos pneus, o objetivo era um lugar que em suma eu não conhecia, e dizia-se haver lindas matas com cachoeira e belezas naturais, após quilômetros não contados e morros cansativos chegamos à uma estrada de terra impertinentemente esburacada, era deveras fatigante pedalar naquela estrada que mais tinha buracos que outra coisa, pois pedalamos e nada mais. Eu estava montado em uma verdadeira “Beach bike” o que era grande motivo de galhofa por parte dos colegas, que não resistiam a falar da tão proclamada e característica bicicleta. Ocorreu o infortúnio de que o assento da bicicleta caíra, e estourando as molas que embaixo deste se encontravam, o procedimento foi prender com um elástico de cabelo de uma das atletas e prosseguir a jornada, pois, se antes já haviam motivos para piadas agora a bicicleta e seu condutor eram motivo de ultrajante falácia. Para meu incômodo o elástico não tinha prendimento permanente, sempre saindo do lugar em que deveria ficar, e assim os fatos se sucediam cada vez mais horrorosos para meu infortúnio. A seguinte estratégia adotada foi encontrar uma casa de caiçara e pedir como doação alguns metros de arame, para assim construir de forma arquitetônica uma nova estrutura de sustentação para o assento daquele excelente meio de transporte, em seguida, não para minha surpresa, mas para o agrado dos transeuntes foi fato relatado e distribuído à todos como informação de primeira ordem de que eram aqueles arames um verdadeiro incômodo, pois além de cumprirem fielmente o objetivo para o qual foram designados não eram tão fofos quanto o couro que cobria o banco. Já estando atenuado com os problemas daquela maldita bicicleta me contentei proferindo diversas vezes de que o pneu dela era melhor que das outras por Ter as mesmas características que têm um pneu de tratos, me dando a vantagem de passar de forma pouco menos desastrosas pelos horrendos buracos da estrada. Já tendo todos os amigos e atletas chegado ao destino nadamos e comemos peixe para adquirir novas energia, tudo isso numa situação de extrema alegria e felicidade, no retorno ocorreu uma separação e dois dos atletas, um deles eu por suposto, decidiram ir por outro caminho que levava à uma praia distante, caminho este que se mostrava bastante sinuoso e difícil quando com bastante apreço passou um garoto de motoneta, com sua namorada atrás dizendo: - Cêis são guerreiros! Nada empolgados com tal insinuação prosseguimos nosso trajeto cansados por ladeiras infindáveis, e, chegando na tal praia entrar no mar e retornar à única realidade de que era feito aquele dia: pedalar. Parecia que a situação era perpétua, quando por momentos chegamos ao cúmulo de pedir carona ou desistir, mas não haviam carros naquela estrada, para nosso constrangimento parecia escurecer, e densa floresta nos cercava, havia medo de onça ou o que fosse, porém ao pedalar não faltavam as galhofas em relação à tudo o que existe nesta vida. Ao chegar às 10 da noite no apartamento uma garrafa de alguma bebida que desconheço para comemorar, pois havíamos todos vencido, adicionando ao longo trajeto uma série de conversas, piadas, preconceitos de bicicletas, e inclusive um espalhafatoso e desajeitado tombo, no qual o condutor que não era eu deixou que sua bicicleta em uma descida pedalasse sozinha.
Vejam leitores que esta talvez trate-se da mais larga descrição até agora descrita, e é ela não por seu tamanho mas por sua qualidade e conteúdo digna de nossos comentários.
Há uma constante alusão à galhofas durante o treino, e, para falar a verdade não trata-se isto de um treino especificadamente mas sim de uma aventura, creio que seja condizente assim chamarmos tal sorte de feito. O quê diferenciaria uma aventura de um treino? Talvez o caráter de não compromisso com a técnica tampouco desempenho que possui a aventura, pois o que mais vale na aventura de que estamos aqui retratando são as emoções fortes, os perigos, a alegria e sentimentos diferentes do normal que nos proporcionam a sociedade em que vivemos. Parece que em nosso cotidiano falta certa sorte de acontecimentos e por assim dizer determinados tipos de sentimentos e sensações, o ser humano teria incrustado em sua essência a necessidade de satisfazer estas exigências, e para isso, nos tempos em que vivemos hoje, a única maneira possível de satisfação seria nas aventuras.
As aventuras seriam pois momentos da mais pura descontração, originalidade e imaginação, já que como vemos na descrição não há quaisquer compromissos com ritmo, técnica, material ou seriedade nos movimentos físicos. A situação mental é totalmente diferente do que encontramos em treinamentos de caráter sério, mesmo que nestes seja imprimido o mesmo ritmo, pois o que busca uma pessoa que treina é resultados e não divertimentos. Pois não seria interessante a pessoas estressadas com a vida cotidiana ao invés de treinarem de forma tão séria quanto seus serviços e seu cotidiano para maratona fazerem uma aventura de caráter descontraído e alegre? Como se houvessem tornado a ter a essência que têm as crianças.
Aperceberam-se da importância que nos levou a matutar este assunto? Chegamos à um assunto que refere-se à nossa sociedade, que por ela mesmo já proporciona competição suficiente para me deixar besta. Por quê deveria eu me preocupar demasiadamente com provas, tempos, velocidade, treinamento em meus momentos de lazer enquanto posso rir e me descontrair fazendo aventuras? Leitores, respeito que cada qual têm seu esporte de maior apreciação, é viável porém que tenhamos uma noção mais abrangente a respeito de nossa sociedade, e logo isto implica na idéia que acabamos de laçar por assim dizer, vereis como tenho razão, pois aqui estamos nós, a menos que sua opinião seja diversa, a contrariar todas as regras impostas de maneira bastante errada em nossas mentes. Quero dizer que a partir do momento em que estamos neste mundo estamos sendo fortemente influenciados por idéias, a capacidade de refletir é o dote que pode mudar a opinião que temos sobre determinado assunto, então vejam com clareza que a melhor maneira de desenvolvermos este assunto é contrariando as ideologias já inseridas em nossas mentes. Estas ideologias parecem ser naturais, quando em suma são artificiais já que provém da cultura humana, e a cultura é por assim dizer uma maneira de mudar a natureza.
Pareço Ter ido bastante longe com este assunto, mas não saí do objetivo principal, que é mostrar que a corrida competitiva e os treinamentos tais decorrentes desta são mera afloração de uma essência de que está impregnada a sociedade, pois essência esta que se chama competição, sendo portanto menos característico um treinos de tamanho senso de humor. Vamos dizer aqui que o bom humor faz bem ao corpo, à alma e à mente completando uma tríade perfeita, e que no caso de treinos sérios e taciturnos não conseguiria completar esta.
É esta somente uma crítica à sociedade em que vivemos, não quero criar ilusões, mas interessante é pensar e repensar sobre este assunto tão polêmico.
E – Humor que extrapola os limítes do bom senso.
Muita atenção na seguinte descrição.
“Bastante amigos estávamos unidos naquela ocasião, uma viagem com a harmonia de sempre. Incrível, pois ao chegar na cidade costeira numa madrugada, decidimos com aquele alvoroço em que estávamos insuflados a sair para treinar, dois correndo e uma pedalando, mas todos contentes de forma extrapolada, rindo uns dos outros e até mesmo do fato de estar treinando de forma deveras extravagante. Nunca houvera eu até aquela ocasião treinado em uma madrugada acalorada, uma corrida totalmente descompromissada, em que a maior graça era ver quem corria mais rápido, ou mesmo quem fazia os melhores “sprints”, aquilo parecia cada vez mais tragicômico pois foram nestes momentos em que começaram a ser proferidas canções do filme “Rock o lutador”, e mesmo das olimpíadas, seguidas das insinuações mais engraçadas possíveis. Totalmente inflamado pelas interessantes coisas a que riamos decidimos de forma inóspita, a entrar no mar de roupa e tudo, tirando o calçado e a camisa a penas. Dúbio procedimento, mas engraçado como estava sendo não poderíamos deixar de fazer pela alegria em que nos encontrávamos, tudo em uma grande escuridão, pois ali a claridade dos holofotes da avenida não chegava. Sem abstrações nem frescuras voltamos correndo com a velocidade dobrada, terminando em triunfantes “sprints” entresituados em piadas e gargalhadas.”
Não sendo este um livro de piadas julgo desnecessário transcrever aqui as que foram ditas durante o transcurso deste treino. Me atenho com suma presteza, entretanto, em comentar os procedimentos supracitados. Me atenho primeiramente a comentar em que há momentos na vida de um ser humano em que são agraciados pela harmonia de um momentos. O grande problema é que quando deixamos de ser crianças perdemos a singeleza dos momentos mais simples que há na vida. Tomar um banho de chuva, sujar o pé de barro, e finalmente o que se equipara perfeitamente à estes feitos de molecagem: correr de madrugada, nadar e voltar correndo ainda encharcado, contando piadas, e fazendo coisas dignas de uma pessoa que quer se alegrar com as coisas que não são normais segundo os conceitos tacanhos da normalidade de nossa sociedade, sociedade esta que se contenta com as mesmices, e as corretices horríveis para a alegria do espírito humano.
Na vida há momentos para tudo, coitados são aqueles que não sabem disso, e ficam enlameados em uma estrutura que por eles foi criada, estrutura esta que não é alterada, pois se for estará saindo das atividades toleráveis e benfazejas. Não farei isso porquê não me apetece. Pois então fique você com seus conceitos e formas de viver, que eu sempre estarei tentando coisas novas, não querendo ficar estagnado sempre na mesma gama de atividades sérias e taciturnas.
Vejam bem leitores que além de ser uma análise esta trata-se de uma verdadeira acusação à essência da alma adulta humana, que parece que quanto mais cresce em tempo mais decresce em espírito. Alegria deveria ser o objetivo principal de nossas vidas já que nossas vidas são feitas ou construídas através de nossos estados de humor. Deveríamos viver para resolver esta situação em uma sociedade menos competitiva. Ou mesmo isso trata-se de uma pequena mudança na mentes das pessoas, pois não é necessário tanto esforço assim para ser uma pessoa bem humorada, um pouco de bom senso nos traria bastante alegria, é necessário saber discernir qual o momento mais adequado para deixar que estas extravagâncias de crianças expludam em nossas mentes, e como conseqüências teríamos uma alma renovada e uma sensação de bem estar inintendível , retificando quero explicar que esta sensação última que descrevi é inintendível somente para aqueles que não estão acostumados à elas, o que julgo segundo meu discernimento serem a maioria das pessoas, já que sempre estão atrasadas a fazer alguma coisa e extrema importância, acabam não tendo o tempo ao menos de olhar um colega nos olhos para que este diga o que está sentindo e coisas do mesmo cunho, que segundo o mercado e as bolsas de valores não têm a mínima importância, tampouco para ganhar status.
Esta acusação a que estou me propondo a fazer é bastante séria, estou simplesmente contrariando as regras que foram impostas pelo capitalismo em que estamos inseridos, não me atenho a nomear isso de regras senão de leis, tamanha é a força do poder deste malefício a que se diz ser capitalismo. As pessoas são tão ignorantes de suas próprias situações que sequer sabem que estão sendo influenciadas por esta força soberana. Fato nada engraçado é este. Quê vai fazer você hoje? Vou assistir televisão. De início vemos que esta parece ser uma afirmação bastante normal, conveniente e justa para um trabalhador honesto, que chega em sua casa exausto após uma longa jornada de trabalho, o que seguramente trata-se da grande percentagem das pessoas que vivem em nosso país. Pois trabalhar e sentar-se assistir um programa de show de calouros, ou mesmo uma novela ao final da noite ( único tempo que resta livre de obrigações e serviços a cumprir ). No entanto esta agradável atividade desfavorece o que chamamos de criações próprias, seria mais interessante que este trabalhador, ao invés de ficar fixo em uma caixa quadrada que é comandada por pessoas de alto escalão fizesse outras atividades, como sentar e conversar com sua família sobre os problemas pertinentes à sua pessoa e aos circunstantes, assim deveria ser para o melhor aproveitamento do tempo vago, é fato porém que ignorantemente a televisão entorpece a criatividade dos humanos, já que as músicas interessantes são aquelas que vemos na televisão, os artistas importante são uma espécie de referência, mesmo a pesar de demonstrarem uma realidade totalmente diferente daquelas que vivemos. É de grande aprazimento Ter criações culturais próprias, e não ficar restrito às criações do mundo que nos cerca, pois todos somos em potencial grandes criadores, o potencial este de que retrato é totalmente desperdiçado pela influência que recebemos do mundo que nos cerca. O erro em si não é receber a cultura que nos cerca, mas sim não saber qual a maneira correta de lhe dar com esta cultura. Aquele trabalhador de que falamos, e que constitui a grande massa de trabalhadores por exemplo, sequer sabe do fato de estar sendo influenciado pelo mundo que o cerca, e se preocupa somente com questões de cunho totalmente prático tais como alimentação, transporte, trabalho. Às vezes não sobrando tempo até para as questões de enleio sentimental, que são em sua constância a mais elevada forma de comunicação dos pensamentos humanos, não podendo por isso sequer ser transcritas de maneira correspondente. Não é culpa dele é claro, o culpado é o próprio sistema de vida em que vive ( Em que vivemos nós também, não esqueçam-se disto ), assim vemos que deve-se saber receber as informações que estamos assistindo, vendo ou escutando. Este trabalhador, o qual chamaremos de João por uma questão de registro, não consegue receber as informações de forma crítica, pelo contrário, ao mesmo tempo que assiste uma novela logo muda o canal para assistir o tão esperado telejornal, sente-se por isso agraciado pois é seu momento particular, usufruindo deste momento para saber quais são os novos problemas da sociedade, quais as fofocas e as tragédias. E o único comentário que têm a capacidade de proferir é de que está tudo do avesso, que as coisas andam ficando cada vez piores, fato bastante cômico já que a novela que ele assistira anteriormente mostrava muitos brancos e poucos negros, mostrando na realidade uma sociedade utópica, não há uma coerência considerável com a sociedade em que ele vive, e fato importante é considerar-mos que na novela que assistira os acontecimentos são bastante simples, é na verdade tudo o que ocorre no dia a dia, nada de tão diferente ao que acontece em sua própria vida diária, são amores, situações relacionadas ao sexo, algo de violência para chamar a audiência do telespectador e um pouco de arte. Onde está aqui a filosofia? Onde está aqui a atuação num contexto social da televisão? É fato também que devemos analisar esta questão num contexto temporal, vejam bem leitores: se houvessem programas voltados ao conceito de progresso social João, de maneira alguma iria querer assistir um programa tão enfadonho, que é voltado por exemplo ao ato de saber aprender a aprender, ou algo de metodologia científica. Justo porquê todos estão de certa forma acostumados à mesma rotina. Como vemos nos tempos remotos, vemos que o mesmo ocorre hoje, vejam bem que antigos governantes não tinham interesses em deixar a população mais inteligente, fazendo com que eles aprendessem a ler, pois isto é de certa forma fazer com que os próprios se revoltassem com as condições como estavam vivendo, isso mesmo, pois a sabedoria é uma forma que se encontra para se aproximar da realidade, e, não sabendo o que está acontecendo é claro que não vou sequer Ter uma consciência pouco mais ampla. Assim, fica o trabalhador João restrito às mesmas idéias de âmbito prático em sua vida, enquanto isso os grandes fazem sua mente, a única alegria que têm ele é a de nos fins de semana tomar uma cerveja com os amigos e jogar futebol, e estas são alegrias de origens meramente físicas, pois sente-se o prazer do movimento físico, e o entorpecimento mental brevemente prazeroso, não deixando de ser este um entorpecimento da vida.
Conforme dito na introdução deste livro, confessei que minha característica mais terrível de todas era que não tenho uma síntese de assuntos tão efetiva quanto gostaria de possuir, o assunto com o qual comecei a proferir neste tópico é por assim dizer totalmente diferente com o assunto que o terminei. Minhas frases e pensamentos propagam-se de maneira espantosa, de modo que o leitor ( segundo meu crivo ) deve assustar-se com tamanha elasticidade de assuntos, mas é importante constatarmos que há um lado bastante positivo nesta maneira de expor assuntos, o interessante é que como em uma conversação ocorre uma fluidez bastante benigna.
Pedindo desculpas das mais variadas peço permissão ao leitor para retornar ao assunto base de nosso tema, que é justamente a alegria, os sentimentos positivos, os risos, a gargalhada e tudo ao que se refere ao bom humor. Constatamos anteriormente que é necessário que as pessoas devem orientar suas vidas de forma a saber que em determinados momentos não há nada melhor que extrapolar em determinados feitos, de modo a tirar-lhes a maléfica postura taciturna imposta pela sociedade em quê vivem. São estes no geral momentos escassos, pois do contrário viveríamos em uma sociedade totalmente descompromissada e descontraída, já que não vivemos é necessário procurarmos de certa forma fazer uma força para que isto ocorra.
Imaginem um mundo em que todos são alegres e riem-se de tudo. Imaginaram? Pois agora parem de imaginar, pois este tipo de sociedade seria uma grande besteira. Trariam muitos prejuízos e danos a alguém que queira viver de forma minimamente considerável. Os leitores que levaram a sério a primeira afirmação deste parágrafo podem haver ficado indignados, mas a verdade é que piadas fazem bem ao humor, é fato também que não deixou de ser afirmação correta, pois tudo na vida têm seus limítes, tal como o corredor que por seus exageros contrai uma desagradável tendinite por seus exageros, também o palhaço fica com dor nos lábios de tanto rir.
Sem mais brincadeiras, é real que parece ser um pouco difícil encontrar desvantagens no treino excessivo do bom humor, mas certamente que se a pessoa exagerar nas piadas e gargalhadas haverá malefícios, é fato inevitável que o treinamento não estará sem a menor hipótese sendo regrado e de forma séria executado, vejam amigos leitores que na descrição houve um momento em que os corredores se transformaram em banhistas, fato bastante comum, e que é exemplo do grande improviso em que estamos suscetíveis a cometer quando estamos ingenuamente alegres. Pois por um lado se a espalhafatosa comicidade traz paz de espírito também trará um estado confusional, pois nada se sabe de objetivos específicos ou de seriedade. Nossa sociedade é composta como já comentado de muitas regras e muita seriedade, por questões de trabalho e sobrevivência, já que para conviver em sociedade são necessários muitos requisitos, e deve-se Ter as posturas já definidas pelos antepassados, assim sendo vemos que estes momentos de extrapolação física e mental funcionam como uma válvula de escape, quando na verdade deveriam ser a própria forma de vida, ou seja, deveriam estes ser momentos mais constantes em nossas vidas, e ao mesmo tempo menos intensos, quero dizer que se deveria Ter uma alegria mais constante e menos espalhafatosa já vista nos tópicos de Humor relativamente afoito, ou mesmo humor com lapsos de exagero, não entrando muito nos outros dois já que estes podem claramente provocar uma insanidade ou mesmo uma alienação mental.
O desafio a que me encontro agora é relacionar a primeira com a segunda matéria, ou seja: relacionar os pensamentos que atravessamos sobre a vida de João em seguida laçar estes com o que dizemos sobre alegria e bom humor. Parece este ser um desafio num primeiro olhar, mas na verdade vejo que tudo é de uma grande simplicidade já que este João têm suas alegria através de sua boa cerveja e da pelada com os amigos, mas isso tudo já são coisas que estão incluídas nos preceitos e conceitos que regem nossa sociedade, e não fogem à normalidade, estamos aqui falando de molecagem, criancice e atos inescrupulosamente extravagantes. Pois correr de madrugada com acessos de banhistas noturnos creio ser algo que foge à sanidade mental, ao menos em determinado nível. Pois vivemos influenciados por um mundo cultural que já têm uma fórmula já pronta, e basta nascermos para cumprirmos de forma devida nossa parte, e por isso não é necessário vidente nenhum para saber o que iremos fazer em nossas vidas já que a sociedade nos leva de tal forma que tampouco nos sentimos obrigados a fazer o que ela pede, somente fazemos. Não meus amigos, é necessário sair desta letárgica situação de estagnação mental e física a que nos deixamos encontrar, sejamos nós pessoas originais, criativas e intensas de forma a não ficarmos ao comando de poucos, para isso vamos desenvolver um novo sistema, ou algo que não chamaríamos de sistema, pois de sistemas já chega a sociedade comandante, criemos nós então uma sucessão de loucas mudanças, que em sua infinidade dominariam todos os tempos.
Afinal por quê correr? Por quê você corre? O desafio a responder esta pergunta. E assim termino este tópico, com uma pergunta inospitamente repentina.

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