O correr e suas nuances" ( ou "A corrida e suas nuances" ) é uma obra criada e escrita por Pompeo M. Bonini: Projetada e idealizada para interagir ideologicamente e conceitualmente com todos os outros livros que escrevi. Nesta interação descobrimos os aspectos holísticos que são as novas nuances da vida... Basta clicar à esquerda nos capítulos ( hiperlinks ) descritos que você segue a tragetória que segui em épocas de treinos árduos ora com metas de competir, ora com metas de deleitar-me com o ato de correr e sentir a natureza. Em trilhas sinuosas pelas matas de lugares longíncuos ou perpassando o asfalto da cidade, seja fartlek ou longão correr é correr e quando passa a fazer parte de nosso estilo de vida provoca alterações em nosso modo de pensar e sentir a vida por alterar ou amplificar determinadas sensações e pensamentos que provêm de quê? Essa é a meta desta obra: buscar o cerne da verdade! Não deixe de fazer seus comentários ao final de cada capítulo, isto contrinuirá para nossas efusivas, enfáticas e complexas reflexões!

22.7.09

Apresentação

APRESENTAÇÃO:
Quinta-feira, 1 de Novembro de 2001

Meu nome é Pompeo Marques Bonini, tenho 22 anos, já escrevi outro livro intitulado “Vamos pensar e correr”, com o objetivo de continuar a dissertar sobre a corrida está este outro livro: “A corrida e suas nuanças”. Deste livro, se o leitor aproveitar 10% para sua própria pessoa estarei esplendidamente satisfeito, pois o ser humano nunca chega à perfeição, mas almeja, é no entanto na simplicidade que estão os feitos mais bonitos e importantes de nossas vidas.
Como já dito no livro anterior, o corredor de longas distâncias é um filósofo e pensador ao mesmo tempo, pois do fato de treinar sozinho muitas vezes é ele levado a pensar em coisas que por exemplo um jogador de futebol não irá a pensar, ou seja: em aspectos mais complexos da vida. Não quero que este pareça um livro de auto-ajuda, ou mesmo um livro que queira convencer as pessoas a correr, mas sim um desenvolvimento de idéias que tenham um embasamento racional.
Antes de tudo quero que os leitores fiquem cientes de que quando começo a falar sobre um determinado assunto, na maioria dos casos termino falando sobre um assunto completamente diferente, isso é uma característica que pode ser positiva por um lado, porém por outra perspectiva não é bom.
Na questão do movimento físico ou motricidade temos muitas questões a dissertar, inclusive questões filosóficas. Estas são interessantes pois nos mostram um lado do esporte que muitas pessoas desconhecem... Quê lado será este? Como serão abordadas estas questões? Leia e procure você mesmo refletir sobre os assuntos abordados neste livro.
Dentre muitas capacidades do ser humano o movimento é uma delas, e dentre os diversos tipos de movimento a corrida é um dos tipos, se estou correndo estou em movimento, portanto o deslocamento é uma das características da corrida, logo, nosso assunto é voltado para a corrida de longa distância, e a noção de longa distância vem fazer parte das características destes tipos de pessoas.
Pois então sabemos que o corredor é um atleta com características diferenciadas, vejam bem caros leitores: fui outro dia assistir um jogo de basquete com o intuito de fazer um relatório para a faculdade, basquete é um esporte que valorizo e vejo que também possui características bastante interessantes a pesar de seres diferentes das da corrida. Em uma conversa com alguns colegas na local um deles me chamou de retardado, por haver ficado sabendo através de terceiros que eu executara um treinamento de 10Km de natação e 30 Km de corrida. Não quero ser uma pessoa tosca, ou mesmo arrogante, mas neste caso minha resposta foi: - Caso você não saiba estes são os chamados treinamentos longos; Esta resposta foi de forma bastante ríspida, mas não num tom ofensivo, e sim num tom explicativo.
Há pessoas que não gostam de praticar esportes solitários, mas outras sim. Alguns gostam de testar os limites, outros não vêem prazer nisso. Partimos aqui do conceito de que um objeto pode ser visto de diversos ângulos. Prosseguindo neste pensamento vemos que cada esporte pode ser visto de varias formas.
Vejo que no basquete, e em geral nos esportes de quadra ou campo que possuem platéia, são esportes mais violentos, um simples exemplo é o dos torcedores que parecendo hipnotizados por uma violência, ficam inflamados dizendo palavras ríspidas e nada fidalgas aos árbitros e aos jogadores da outra equipe. Nada correto já que o principal objetivo deveria ser a confraternização entre todos os presentes.
Já em esportes individuais ocorre uma ajuda mútua entre os atletas e a torcida, é lógico que existem exceções, porém estamos analisando o geral.
Não queira pensar, caro leitor, que este trata-se de um livro simples como são todos os outros, é este um livro de cara e coração, que abordará temas que talvez jamais na face da terra nenhum outro corredor tenha conseguido pensar, não quero ser pretensioso demais quando digo isto, os críticos certamente crerão que estas folhas ou tratam-se de uma espalhafatosa piada ou entenderão que esta trata-se de uma obra dotada da mais pura genialidade e discernimento. Pois então creia você também que no mínimo esta obra lhe proporcionará momentos de mais pura filosofia, incluindo 20% de perguntas inteligentes e sábias aos 79% de perguntas escrachadas e inóspitas, dirão a min que falta 1%, pois eu lhes responderei que este 1% consiste nas respostas, pois o filósofo mais sábio é certamente aquele que sabe fazer as perguntas certas para que cada um encontre dentro do possível, de suas capacidades as respostas que julga serem as corretas.
Se os senhores acham que este é um guia de corredores estão muito enganados, este seria por assim dizer uma fantasiosa reflexão acerca da vida e da corrida, pois que adianta falar tão somente da corrida já que esta está sendo influenciada pela vida, e vice versa?
Coexistem e vivem neste livro diversos tipos de linguagens, todos ao mesmo tempo tentando favorecer e contradizer o ato de correr, não há motivos para explicar que o bem e o mal em tudo estão inseridos, e, por assim dizer na própria corrida. De forma conveniente aqui se encontrarão poemas, descrições vividas, contos imaginários e finalmente as mais belas e estratosféricas reflexões. Leia o que tiver coragem, deleite-se, é com grande honra que este livro recebe este leitor que, julgo eu, lera esta introdução. São com pomposas saudações que recebemos também àqueles curiosos que logo que põem a mão num livro já se atiram desenfreadamente às últimas páginas para ver se há algo de extraordinário ou então procurando um marcador perdido...
A corrida é uma forma de viver
Outra consciência se expande
Isso me leva a crer
Que tudo faz com que ande
Na harmonia que gosto de ver
São estes versos bastante apreciáveis, quero dizer aqui que este é um livro de certa forma diferente, será devidamente dividido em diversas partes e estas são respectivamente diferentes entre si, pois do contrário não seriam partes, e sim um todo. Entendido isto as partes serão as seguintes:
A) Dissertações e pensamentos filosóficos.
B) Descrições
C) Poemas diversos
D) Frases importantes
E) Fotos alusivas
F) Desenhos enfáticos
De modo que assim o leitor terá a possibilidade de trilhar caminhos tão diversos, que poderá até quedar-se extasiado com tamanha desenvoltura do autor, do contrário certamente haverá uma discrepância entre autor e leitor. O que quero explicar nestas linhas é que realmente este livro não será tão enfadonho como são os poucos livros já publicados sobre corrida, é um livro muito mais interessante, em que se encontram coisas que jamais ninguém poderia imaginar que fosse possível encontrar em um livro sobre corrida. A filosofia é por si só, um assunto que muito escapa à dissertação dos profissionais de Educação Física, eu mesmo, vejo que muito falta neste aspecto. Me baseio nestas afirmações de forma bastante devida, pois estando em íntimo contato com estudantes e professores de Educação Física vejo que muito falta na área de conhecimentos Filosóficos e Sociais. Isso é bastante mal, já que muitos acham que os Professores desta área Só sabem ficar gritando e pulando como retardados, contrariando esta tese que muitas vezes é considerada verdadeira apresento-me como Pompeo e digo que muito há de se dissertar no ramo da Filosofia, que esteja relacionada com o esporte.
Sabemos e acabamos de ver que os profissionais desta área somente se preocupam com aspectos práticos tais como fisiologia do esporte e nível de desempenho, além do aspecto mercadológico de saber quais são os melhores procedimentos para se reter um aluno na aula, transformando a aula num verdadeiro marketing, esquecendo ou deixando de lado os valores verdadeiros esportivos, de alegria verdadeira e superação pela verdade, e, principalmente os valores que nem se quer descobrimos, e que são objetivo dos estudos inseridos neste trabalho.
Tanto é verdade isto que estou lhes dizendo que vemos que uma das áreas de maior desenvolvimento no esporte brasileiro é a psicologia do esperte, área que encontra-se em ascensão por ser pouco estudada.
O trabalho a que nos propomos a fazer aqui é de cunho bastante sério, a pesar de haver momentos da mais pura descontração mental. Pois para toda a aprendizagem produtiva deve haver pausas e momentos fortes e fracos, intercalados entre si. Momentos seriosos e outros de breve comicidade.
Julgo necessário aclarar ao leitor bondoso de que todas as partes desta obra são de minha autêntica autoria, não constando quaisquer tipos de cópias, transcrições ou citações que não sejam por min compostas. Sendo esta uma das características do livro, pois assim envolvendo o assunto de forma original. Tento não me deixar influenciar por idéias recebidas de outras fontes, pois as fontes de pensamentos mais fantásticas e maravilhosas, dignas de transcrição acredito que sejam nossos próprios pensamentos. Tendo dito isto está tirado um peso de minha consciência, este que dizia que de forma educada ou não, de forma autoritária ou mesmo mórbida eu deixaria bem clara esta mensagem no livro, e, se algum leitor ainda tiver dúvidas do que está dito neste parágrafo haverão grandes desavenças entre leitor e escritor.
Iremos agora explicar brevemente a significação de cada parte que constitui este livro:

A = Em relação às dissertações e aos pensamentos filosóficos.
Digamos que a principal parte deste livro é constituída justo das dissertações e dos pensamentos filosóficos, contrariando em muito a mesmice de outros livros sobre corrida, que somente dissertam sobre aspectos práticos da arte de correr. Intentando uma verdadeira façanha propomos neste trabalho, um aprofundamento bastante diferente, que por isso será de interesse de pessoas pouco mais cultas. Pois isto de que falo é justamente um desafio à você leitor. Não faço quaisquer distinção entre as pessoas, pois sou ciente de que existe grande diferença entre inteligência e sabedoria, talvez tenha me expressado erradamente quando coloquei o termo: “pouco mais cultas”, para entender o livro da maneira como eu, como autor, pretendo transmiti-lo deve-se lê-lo acima de tudo com sabedoria, é bastante plausível em alguns momentos parar para refletir sobre alguns assuntos. Pois o saio é aquele que entende e interpreta o conhecimento, utilizando-o de maneira correta ( sábia por assim dizer ).
Evidentemente estes pensamentos e dissertações são provenientes das descrições, e de suas próprias propagações, ou seja: idéias que criam novas idéias. O importante é percebermos o quão importante são estes pensamentos, pois não tratam-se de idéias apenas abstratas, que ficam somente restritas à teoria, mas pensamentos de profundo alcance, ajudando aquele que lê num contexto bastante abrangente.
B = Em relação às descrições.
Com toda a veemência vos direi que as descrições não necessariamente serão alusivas tão somente à corrida, como também à natação, chegando até em escassas entretanto virtuosas retratações decorrer algo sobre ciclismo, é bastante justo este tipo de esclarecimento, já que o intuito principal das descrições é acrescentar conhecimentos acerca de motivos psicológicos e filosóficos da motricidade humana, assim sendo, o fato de o esporte a ser comentado ser a natação não muda a essência de nossos expansivos comentários, o leitor insatisfeito com este fato, seguramente deve estar dizendo a si mesmo que tal como é o livro assim deveria ser seu título, querendo mudá-lo talvez para: “As nuanças da corrida, ciclismo e natação” ou então num procedimento mais redundante: “As nuanças do triatlon.”, mas eu como autor julguei desnecessário fazer esta mudança, talvez por um motivo maior do que é a própria compreensão do autor, julgo assim, à minha própria responsabilidade nomear o livro com tal sorte de título. Peço também humildemente a compreensão dos leitores insatisfeitos neste aspecto, já que o titulo acabara por ser este que é. Aos leitores indiferentes para com o título está a própria obra.
As descrições constituem parte bastante importante do livro, pois é a partir delas que teremos material para apreciação e estudo, estão projetadas no decorrer do livro, especificadamente dentro dos diversos capítulos ( ao contrário dos contos ).É evidente que delas extrairemos sulcos bastante proveitosos, são na verdade situações reais pelas quais passei e vivenciei nos mais diferentes tipos de treino no decorrer de cinco ou seis anos desde que comecei a dedicar de maneira pouco mais séria à corrida. Esclareço ainda aqui, para uma maior clareza que as descrições estão diferenciadas pelo tipo de letra, sempre em: Itálico.
C = Em relação aos poemas.
Os poemas têm a capacidade de expandir pensamentos, idéias ou sentimentos que dificilmente seriam explicados pelas palavras tais como são construídas em suas constituição convencional, poemas são falanges de sentimentos incrustados na alma, são mais que explanações e divagares racionais, frios e intelectivos. Não sou por certo qualquer poeta formado na parte mais técnica da construção de poemas, por isto, infelizmente, não há quaisquer embasamento de cunho técnico para a produção destes que corajosamente resolvi nomear poemas. Assim me vejo na obrigação de exprimir com antecedência que o leitor têm plena liberdade de julgar alguns poemas pouco enfadonhos e outros pouco exaustivos, mas nunca sem sentido, já que procurei em muitos buscar a essência do assunto discorrido. Aos mais interessados deixo o recado de que tratam-se de sentimentos transcritos na forma de palavras, assimilados portanto não somente com a ração como também com o coração. Um capítulo inteiro foi dedicado à poesia: 34 – Espargir de novas idéias. E, se por um acaso o senhor/a quiserem leiam este capítulo sem ordem ou regras, afinal: vontades provindas de sentimentos não cabem na ordem! Mas aviso já com antecedência, para que não venham com reclamações: A pesar de que no livro co-existem diversos recursos de expressão ( contos / Poemas /Explanações ) há um desenvolvimento específico de idéias do inicio ao fim do livro. Sim: uma ordem, um progresso de idéias, uma expansão de pensamentos. Os contos do inicio do livro são em suas essências diferentes dos contos finais. Assim se passa com a parte filosófica e até com os poemas, por isto o mais legal é seguir a ordem para entender de maneira expressiva o contexto geral. Ok?
D = Em relação às frases importantes.
Subscrito aos títulos principais dos capítulos haverão as ditas frases importantes, e estas estão situadas de forma a dizerem algo em relação ao capítulo, se são realmente ou não importante isto deixo a critério do leitor, vemos que não são impositivamente importante, estando maleáveis a mudarem de nomeação, podendo ser ditas como “frases não tão importantes”, ou em caso tristeza: “frases não importantes”, em última instância as chamaríamos de: “frases sem crivo racional”, o que eu particularmente, como pai destas vejo caso totalmente desnecessário. Que não venham vocês leitores a pensar que as últimas palavras proferidas tenham sido distorcidas por um afeto parentesco, mas sim através de julgamento cabível. Tive sincera motivação para querer colocar muitas outras frases contidas no livro neste modelo de negrito, inclusive algumas inseridas nos contos, no entanto deixarei este trabalho designado à sensibilidade e percepção do leitor, que pode refletir e concatenar sobre elas, pois demonstram de maneira bastante compacta alguns pensamentos bastante largos, abrangente senão em alguns casos maleáveis.

F = Em relação às fotos alusivas.
Para facilitar o entendimento do conteúdo dispomos dos recursos visuais, tanto para ilustrar idéias como pensamentos, espero nesta parte não frustrar os leitores por uma possível escassez de imagens, com a presteza necessária peço condolentes escusas caso haja por certo a falta de fotos e mais fotos, o que é sempre bem vindo, e que diga Jan Amos Comênio, o gênio dos recursos educativos ilustrativos para crianças. Lembro entretanto que não se trata este de um livro exclusivo de imagens mas sim de pensamento, julga-se por motivos de conveniência que as imagens, tais como os desenhos têm a função de auxiliares. Constata-se também que as chances percentuais de que o leitor seja uma criança ( não há demérito nisto meus amigos, muito pelo contrário, pois se assim for será uma das poucas interessadas por livros sem botões, luzes ou barulho. ) é por certo abaixo de 5%, é fato que esta percentagem pode aumentar se considerarmos que as crianças podem ocasionalmente brincar de jogar livros ao alto ou montar castelos ou seja lá mais o que imaginarem. As fotos portanto estão para ajudar, sendo que o recurso mais fantástico de interpretação da realidade quando emitidos por sinais abstratos ( as palavras ) são respectivamente a imaginação!
G = Em relação aos desenhos enfáticos.
Conseguindo de certa forma trazer graça ao livro estão os desenhos enfáticos, retratando diversas situações. Os desenhos são demonstrações de sentimentos humanos, ou mesmo qualquer curiosidade interessante, é fácil notar que o desenhos mais que a literatura se aproxima da arte, mas em nosso caso particular decidiu-se unir um pouco dos dois para que você leitor fique mais satisfeito ainda, mesmo que para isto tenhamos que sobrepujar as capacidades artísticas mais inusitadas possíveis, é claro que somente são auxiliares, que podem trazer hilárias gargalhadas. ( - Não me perguntem quem é ou onde está o desenhista, por favor não insistam nesta questão. Sequer sei como ousou desenhar neste livro... )

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