O correr e suas nuances" ( ou "A corrida e suas nuances" ) é uma obra criada e escrita por Pompeo M. Bonini: Projetada e idealizada para interagir ideologicamente e conceitualmente com todos os outros livros que escrevi. Nesta interação descobrimos os aspectos holísticos que são as novas nuances da vida... Basta clicar à esquerda nos capítulos ( hiperlinks ) descritos que você segue a tragetória que segui em épocas de treinos árduos ora com metas de competir, ora com metas de deleitar-me com o ato de correr e sentir a natureza. Em trilhas sinuosas pelas matas de lugares longíncuos ou perpassando o asfalto da cidade, seja fartlek ou longão correr é correr e quando passa a fazer parte de nosso estilo de vida provoca alterações em nosso modo de pensar e sentir a vida por alterar ou amplificar determinadas sensações e pensamentos que provêm de quê? Essa é a meta desta obra: buscar o cerne da verdade! Não deixe de fazer seus comentários ao final de cada capítulo, isto contrinuirá para nossas efusivas, enfáticas e complexas reflexões!

14.5.09

CAP. 4- NERVOSISMO ANTECEDENTE ÀS COMPETIÇÕES

CAP. 4- NERVOSISMO ANTECEDENTE ÀS COMPETIÇÕES
O corredor vaga no vazio.
É natural que antecedentemente às um evento o atleta sinta-se em estado de excitação, bastante apreensivo, pois este fica pensando no que pode ou não ocorrer durante a prova. O melhor nos momentos que antecedem a prova seria ouvir uma musica da qual o atleta gosta e lhe traz tranqüilidade, fazer algo como uma meditação e procurar não ficar pensando muito no que irá acontecer. Existem técnicas específicas de visualização mental do que irá ocorrer, o que é bastante importante para desenvolver diversos aspectos no atleta como por exemplo: nível de concentração, execução técnica, execução estratégica, indiferença para com os adversários. Agora citaremos respectivamente cada um dos tópicos do que se diz VISUALIZAÇÃO MENTAL, com as respectivas explicações. Veja a seguir:
A – Nível de concentração.
É importante que o corredor tenha antes da prova alguns ou um momento de silêncio interno, que não significa que externamente o mundo esteja em silêncio, mas que ele esteja em um momento interno, para que ocorra isso primeiramente deve-se estar em um posicionamento relaxado, seja deitado fazendo alongamento ou sentado, O relaxamento é um artifício utilizado para facilitar na concentração. Já concentrado, voltando a mente para os próprios pensamentos o atleta deve pensar em algo que tenha sido importante para que ele estivesse ali onde está naquele momento ( Por favor leitores, não é necessário pensar no ônibus que foi pego para condução ), pensando em seus treinamentos e nas pessoas que o ajudaram para que os treinos fossem adequados, pensar nas palavras de estimulo que a ele foram ditas ( Que seja somente um grito ou coisa parecida ), e pensar principalmente nos sentimentos que estava ele tendo enquanto treinava, se é ele um atleta religioso este seria um momento adequado para realizar uma prece. A concentração de que estamos tratando é de suma importância para que o corredor não desvie seus pensamentos e atitudes mentais para assuntos sem importância, que poderiam ser até negativos e assim interferir de forma ruim em seu desempenho. Pode-se também tentar neste momento não pensar em nada, o que é bastante difícil, mas com o treino se pode conseguir algo. Evidentemente estamos falando de concentração mental, o que poderia ser representado por concentração corporal é o próprio aquecimento, assim, com esta analogia pode-se dizer que a concentração funciona como um aquecimento mental, que irá preparar a mente para a atividade que irá ser executada futuramente, notem leitores que esta concentração não é somente da mente para com o corpo, mas também da mente para com a mente, justo por isto diz-se “aquecimento mental”, claro que trata-se de um aforismo representativo este nome. A concentração pois prepara a mente para que esta esteja apta para o que dela será requisitado durante a prova. O quê será necessário no que concerne aos fenômenos mentais? Diversas coisas, sempre dizemos que numa competição há de se ter muita força de vontade, analisando esta última frase poder-se-ia fazer interessante comparação, tão somente analisando o nome: “força de vontade” , sendo uma força logo devemos relacionar que existem diversas intensidades de força, pouca ou muita, quanto maior a força de vontade maior a resistência da mente perante os empecilhos. Lembremos, para que fique mais fácil, que existe o que chamamos de “força muscular”, esta, do mesmo modo que a outra é desenvolvida através de exercícios, já comentei os exercícios mentais de curto prazo que devem anteceder uma determinada prova, ocorre que existem os exercícios de longo prazo, estes são os mais efetivos pois constróem vagarosamente uma consistente força mental.
Imaginem leitores, uma pessoa que com incisiva constância têm o hábito de concentrar-se num quarto escuro colocando música de características místicas ou tranqüilas, se concentra nos sons, pode-se até colocar uma vela para visualiza-la fazendo com que haja o fator de concentração visual. Será que este hábito estaria de alguma maneira influindo em sua capacidade de concentração a ponto de desenvolve-la à patamares mais altos e resplandecentes? É de se pensar com bastante bom senso sobre este assunto, a concentração é uma característica bastante importante numa prova: deve-se concentrar o olhar ao horizonte, deve-se concentrar na cadência da respiração, no movimento alternado e cíclico das pernas e sobretudo num aspecto ao qual quero dar a devida importância, pois vejam que a concentração nos casos anteriormente referidos são de mente para corpo, o que recalcitro é a concentração mente para com a mente. Concentrar-se na própria concentração, isto seria em resumo a concentração de mente para mente. Os pensamentos devem ser organizados, para isto deve haver dispêndio de pensamento neste sentido. Há de se concentrar no nível de vontade, ou força de vontade, para sublinhá-la de modo a reforçar sua atuação, para isso se requer concentração. Vejam então que a concentração é voltada para com o corpo físico e para com o corpo mental, não há somente um objetivo na concentração mais variados, sempre levando em consideração estas duas vertentes principais. A concentração é por si um fenômeno mental, parte da mente e chega a alcançar o corpo, já que o sistema nervoso é quem comanda os movimentos. Organizar tudo de forma integral é bastante complicado já que existem variados fatores implicados na concentração, é constatado porém que a pessoa tendo o costume de praticar separadamente exercícios mentais de concentração desenvolve sua capacidade de tal modo que durante a concentração de curto prazo irá tirar mais proveito da mesma, a ponto de se concentrar mais facilmente com mais expansão.
Qual seria entretanto o conceito de concentração? É viável incitar-se aqui esta questão, já que sendo uma palavra maleável está suscetível à distintas definições, diferentes significados por assim dizer. O que estou, digníssimo leitor, propondo aqui é devanearmos sobre o conceito de concentração, não de maneira sistemática ( modo que veementemente o leitor não encontrará neste compêndio. ) mas sim de maneira exploratória, intuitiva, construtiva e até artística, dando margem à um vagar criativo, para assim contribuirmos para a verdadeira consciência filosófica, e não tão somente absorver soluções e receitas prontas, não que estas não tenham seu valor e alto teor de veracidade. Tendo eu de maneira dispersiva me delongado em explanações à respeito da liberdade que encontrar-se-á no desenvolvimento dos textos torno a perguntar ao senhor: Quê é concentração? Concentração é o silêncio do pensamento, pensar em nada, o que respectivamente pode ser adquirido através da atenção que é pensar ou focalizar-se em alguma coisa. Estar em um quarto escuro com uma vela acesa, olhar fixamente a vela estando sentado numa postura ereta e confortável é uma maneira de meditar, prestar atenção na vela, e adquirir concentração para expandir a mente à outros estados de consciência. Esta é a meditação.
Meditação, atenção e concentração são fenômenos que se intermedeiam para a expansão da consciência. Particularmente julgo que seja pouco precipitado discutirmos aqui sobre um tema deveras delicado, pois este envolve um fundo filosófico e ideológico bastante espesso. Na Yoga por exemplo é citado que existem diversos níveis de consciência, o que traz à tona a questão da realidade, pois consciência é a percepção que temos do mundo ao nosso redor, se por um acaso esta percepção muda: Quê quer dizer? Quer dizer que não conhecemos o mundo como um todo, e somente parte dele já que temos apenas uma janela aberta, digamos então que a consciência seja representada por muitas janelas de uma casa, se somente há uma aberta não veremos quê paisagens mais poderão coexistir no mundo.
Concentração, no entanto, é o revés de meditação, pois incita um pensamento fixo, uma idéia constante, atenção voltada à um só foco. A meditação é o devaneio que permite o surgimento de qualquer idéia na mente, e os já citados níveis de consciência, é no entanto correto dizer que a meditação ajuda na concentração, já que o processo de concentração, numa primeira fase está relacionado com ela. Vejam agora a seguinte descrição de um processo específico de meditação:
“Estava sentado confortavelmente numa cadeira, escutando música new age, com curiosos e distintos sons, procurei concentrar meus pensamentos em uma seqüência específica, repetitiva e cadenciada de maneira que se assemelhava à um mantran oriental, entremeando algumas preces. Com o objetivo de equilibrar minha mente, meu corpo e definir de maneira mais organizada necessidades, deveres e vivências, sem no entanto dissertar sobre estes últimos, somente intentar de uma maneira silenciar os pensamentos e prestar atenção na música, na escuridão e em minha própria imagem que se delineava em meio à pouca luminosidade do ambiente. Aos poucos senti a fluência de estranha energia do topo da cabeça, energia esta que perpassou por meu corpo até chegar aos pés. Após uma hora sentado, imóvel e totalmente relaxado, entretanto totalmente atento à imagem refletida notei que havia perdido completamente o senso de distância, era como se não existisse mais qualquer distância entre min e a imagem refletida, uma sensação bastante estranha, diferente. A cada passagem da música novas energias se adentravam pelo topo de minha cabeça, por momentos tudo se obscurecia à volta, logo tornava à clarear. Dentro daquela inconstância de tempo e espaço a visão começou a ficar não mais reta e direcionada, mas começou a tremer e direcionar-se oblicuamente, como se eu estivesse virando meu corpo de lado.”


B - Execução técnica.
Após os momentos de concentração é necessário utilizarmos nossas imaginações ao nosso benefício, aqui é importante citar a importância das funções mentais para com o movimento corporal. De imprescindível importância para o êxito desta técnica de concentração é treinar a imaginação. Como poderíamos treinar nossa imaginação? Simplesmente lendo livros, geralmente os livros ideológicos como este que você têm em mãos são os piores tipos para esta empreita. Os melhores seriam aqueles que possuem contos e histórias, mais conhecidos como romances. Sabemos então que o treinamento da imaginação é essencial ao desenvolvimento da mesma, e com isso podemos nos imaginar melhor durante o período antecedente à uma competição. Há vários detalhes a serem imaginados neste momento de pura concentração, e um deles é justamente o tópico de execução técnica. Execução técnica consiste em uma serie de movimentos que devem ser assumidos durante as corrida ou durante determinada prova, movimentos estes que serão imaginados conforme o desenvolvimento da pessoa que irá competir, e conforme seu nível de instrução técnica. É verdade que cada pessoa corre de maneira específica, evidentemente como em tudo na vida não somos completamente iguais, mas, a pesar deste fato ser verdadeiro, ocorre que há determinadas posturas que nos ajudam a correr da maneira correta, alguns exemplos são: olhar para a linha o horizonte, movimento de braços, pisada em três fases: respectivamente calcanhar, planta e ponta dos pés, elevação dos joelhos no sentido da linha crânio caudal ou longitudinal, elevação posterior dos pés e seu ataque à frente. Estes entre outros detalhes são atitudes que devem constar em nossos conhecimentos e, para o melhor uso destas técnicas nos momentos antecedentes estaremos pensando e visualizando elas. É uma imagem corporal que se configura no campo do pensamento, o vasto e desconhecido cérebro, que é respectivamente a área do corpo humano mais oculta ao próprio dono desta máquina, parece uma paródia de caráter humorístico quando dizemos que nascemos sem livros instrutivos. Com isso somos levados a descobrir através de estudos tudo aquilo que é relativo à nós mesmos, dentre estas descobertas está a da influência das capacidades mentais para com o movimento físico. Este tipo de visualização faz com que o cérebro esteja mais ciente do que está ocorrendo com o corpo neste momento, pois deve ser feita principalmente durante o ato da corrida, mas pode também ser feita antes. É se possível correr pensando num problema de características exorbitantes referente ao trabalho, é de grande alacridade achar que este preocupado e cismado corredor vá correr melhor que o outro que está pensando e imaginando seus movimentos, pode ele até Ter uma crise de ataque nervoso com seus problemas e garranchos mentais. É de fato assunto discutível, pois determinado dia ouvi as palavras de um maratonista de elite que diziam que quando corria pensava em seu ritmo, passadas, dores e velocidade, notem que ele se concentrava, para nossa surpresa, até nas dores. Naquele momento parei a reconceituar qual era a real atitude mental de um corredor durante uma prova, pois imaginava que quanto mais volátil fossem os pensamentos de um corredor na prova melhor ele correria. Fato que se me apresentou err6oneo no momento em que ouvi aquelas palavras da boca de um corredor de elite, sua imaginação e pensamentos eram única e exclusivamente voltadas para aquele momento e para o que ocorria em tempo hábil, de forma conclusiva não meneava os pensamentos para o passado lembrando-se de fatos antigos ou ficasse pensando em coisas extrínsecas como um prato de comida chinesa, numa cama ou numa piscina. Sua mente tinha uma capacidade espetacular de concentração, o que não ocorre com muitos maratonistas, o que representa o mesmo fator de uma situação contraditória. É dito que o corredor de longas distâncias fica muito tempo executando movimentos cíclicos ou repetitivos, estes apresentam grande monotonia causando um grande vazio, na grande maioria das vezes corre-se sozinho, sem qualquer espectador ou outra coisa que venha incomodar, numa conclusão séria e pensativa diríamos que o corredor perscruta o vazio. O que é ponderação interessante, o vazio é a ausência de tudo o que é variado, relacionamos o monótono com o vazio, o monótono por certo existe, é repetitivo e cíclico como já dito. Por causa destas características a mente de um corredor é incitada a não se preocupar com fatos extrínsecos mas sim os internos, por isto diremos que ela volta-se para ela mesmo. Quê é a mente senão o pensamento? É o corredor levado a pensar, e consequentemente deve pensar em algo, pode ser desde seu corpo até a problemática existencial, o quê nenhum atleta de esportes de grupo poderia fazer já que não há solidão e monotonia ou vazio exterior em seus treinos. Há grande contraposição por parte do maratonista de elite anteriormente citado quando diz que se concentra tão somente em aspectos corporais, pois este outro em seu treino é levado à filosofar ou imergir em seu “mundo interior”. Qual seria o mais próximo à realidade? Os dois são possíveis? É contestável dizer que esportes cíclicos, solitários de longas distâncias incitam os processos mentais à trabalharem de maneira diversa?
C - Execução estratégica.
De grande importância nas corridas de fundo, sempre dizemos que o maratonista experiente é aquele que se desempenha melhor. Isto é devido ao fato de que ele têm uma boa estratégia e sabe exatamente qual o ritmo a ser adotado nos momentos pré-determinados. Assim sendo devemos também nestes momentos de concentração imaginar o quê será feito em cada quilômetro da maratona, tudo levando em consideração o que foi feito durante os treinamentos. Neste caso não basta apenas saber o que farei no Km. 21 por exemplo, devo imaginar, e para imaginar estas situações deve-se ser realista, sei que não tive bom desempenho nos treinos, igualmente minha imaginação deverá acompanhar a realidade que me segue. Os detalhes estratégicos de aumento de velocidade são imprescindíveis. Pode-se fazer isso vendo-me como se estivesse em um helicóptero, vendo todo o percurso de uma altura considerável, imaginando o que foi passado e o que falta, os torcedores gritando e incentivando, ou mesmo imaginar de perto: como se eu estivesse atrás de min mesmo, imaginando a força despendida, a sede, a dor e os adversários e finalmente a chegada triunfante. Saibam porém diferenciar imaginação de concentração, é bastante lógico que para que eu imagine de uma forma condizente aquilo que quero devo me concentrar, porém a concentração é cabível como já visto à diversos fatores. Concentrar por si só não implica em imaginar. Quero ressaltar que esta é a imaginação do que será feito, claro que é executada com antecedência, é possível que este exercício seja feito também, com o intuito de melhor otimiza-lo, durante os treinos que antecedem a prova. Com esta imaginação há melhor organização seqüencial dos fenômenos ocorridos durante a prova.
É sempre dito que em quaisquer tipos de prova de fundo, seja de bicicleta, natação ou corrida é primordial dar maior ênfase à estratégia. Consta como sendo impressionante o fato de que atletas com melhores treinamentos não vencem porque outros com piores treinos utilizaram-se de melhor estratégia. Noutro dia, enquanto conversava com um colega, falou-me o mesmo enquanto referia-se a provas de ciclismo que a competição é como “um jogo de xadrez” trocadilho bastante apreciável quando constatamos que um jogo de xadrez é inteiramente relacionado às características mentais, como se não bastasse é um jogo extremamente complexo, e que valoriza exclusivamente os dotes estratégicos do jogador.
D - Indiferença para com os adversários.
Quando falamos em esporte devemos ter a consciência de que uma de suas funções é de sociabilização, integração e confraternização entre os participantes. A idéia de indiferença para com os adversários quer dizer necessariamente uma desvalorização dos mesmos, algo que dizemos a nós mesmos: - Eu sou o melhor! – Este fulano aí não me pegará! Assim sendo é um excesso de autoconfiança que devemos ter em nós mesmos, sabendo que treinamos arduamente para a competição não podemos ficar olhando sequer nos olhos dos adversários. É algo que vai contra as idéias citadas anteriormente em relação ao sentido social positivo do esporte, mas é isso que nos torna confiantes e acaba simplesmente com a moral dos adversários. Isto é na verdade uma idéia, é bastante sentimental e por isso não é algo para ser imaginado, mas que traz incrível vontade de vencer, pode-se imaginar passando por todos com grande velocidade ou algo que nos traga excelente confiança. [ Observação adjacente: No decorrer deste livro há diversas referências para com este aspecto da corrida, por si só a indiferença para com os adversários pode, eu disse pode portanto isto implica numa possibilidade casual, desmoralizar o adversário a ponto de diminuir seu desempenho psicológico e físico. Pode ser chamado de “frieza”, muitos atletas utilizam este recurso mesmo que de forma inconsciente. Interessante seria ressaltarmos que o próprio fato de se utilizar óculos escuros ou espelhados é uma maneira de se mostrar indiferente, já que assim se está ocultando a parte de expressão sentimental do corpo. Pode até ser recebido por parte de outros atletas como uma espécie de injúria, pois por certo é uma fatal desconsideração, por isto foge aos valores de integração e respeitabilidade condescende. O motivo de que este procedimento circunstancial está envolvido numa hipótese não segura é de que existem defesas para com este maléfico artifício, a defesa implica na utilização do mesmo recurso, o que irá predominar certamente será aquele que possuir maior força mental. Falamos aqui duma competição tão acirrada quanto a física: a mental. A lei é tal como era a lei do Egito antigo: “Olho por olho, dente por dente” uma conjectura bastante condizente com o assunto que tratamos, e repito de forma insistente aos leitores desprevenidos: há numerosas citações para com este procedimento, que num certo contexto pode ser considerado vil, e noutro excelente. Aqui termina-se este largo colchetes. ]
Estes procedimentos são excelentes para trazer uma boa performance, mas nem sempre funcionarão, pois a pessoa deve estar treinada a fazer isso, não é de imediato que se consegue adquirir tamanha gama de processos mentais. Fato real é que a atitude mental que adotamos antes e durante uma prova influem não somente em nossos corpos como também na mente e consequentemente nos corpos ( Desempenho ) dos adversários. É tudo bastante relativo, pois quando estamos correndo e tomando como base idéias mentais totalmente positivas, às vezes fingindo estar bem condicionados e fazendo uma ultrapassagem fantástica influímos nos pensamentos da pessoa ultrapassada, de maneira que esta venha a crer que está muito mal.

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