O correr e suas nuances" ( ou "A corrida e suas nuances" ) é uma obra criada e escrita por Pompeo M. Bonini: Projetada e idealizada para interagir ideologicamente e conceitualmente com todos os outros livros que escrevi. Nesta interação descobrimos os aspectos holísticos que são as novas nuances da vida... Basta clicar à esquerda nos capítulos ( hiperlinks ) descritos que você segue a tragetória que segui em épocas de treinos árduos ora com metas de competir, ora com metas de deleitar-me com o ato de correr e sentir a natureza. Em trilhas sinuosas pelas matas de lugares longíncuos ou perpassando o asfalto da cidade, seja fartlek ou longão correr é correr e quando passa a fazer parte de nosso estilo de vida provoca alterações em nosso modo de pensar e sentir a vida por alterar ou amplificar determinadas sensações e pensamentos que provêm de quê? Essa é a meta desta obra: buscar o cerne da verdade! Não deixe de fazer seus comentários ao final de cada capítulo, isto contrinuirá para nossas efusivas, enfáticas e complexas reflexões!

20.3.09

Cap. 21 – ENTRE NOSSOS DIVAGARES.

Cap. 21 – ENTRE NOSSOS DIVAGARES.
Vamos aqui inserir tal sorte de pensamentos a deixar o leitor extasiados com o livro. Pois de quê é feito um livro senão de palavras? Sendo este um livro é composto como todos os outros de palavras, quero neste capítulo executar uma espécie de procedimento proibido em todos os outros os livros por ordem contundente do autor, e, neste contexto, quero mostrar-me ao leitor como um escritor bastante peculiar, peculiar talvez por ser sincero e não por ser extravagante ou exagerado. Pois cá estamos nós em um capítulo bastante estranho intitulado: Entre nossos divagares. Com palavras esclarecedoras quero eu dizer de que trata-se isso.
Pois nada mais nada menos que alguns pensares em relação à arte de escrever, o bom livro sem quaisquer dúvidas é aquele em que a pessoa que lê fica de certa forma presa à leitura, e assim sendo não sente o tempo ao redor de si. Pois o bom livro deve ser escrito com palavras fluentes e originais, há outra característica bastante contundente que se refere aos livros de primeira ordem, esta que é justamente a não ser um livro repetitivo, neste aspecto creio eu ser mais fácil criar um romance não repetitivo que um livro de caráter filosófico não repetitivo. ( Vejam como exemplo que a expressão não repetitivo já foi proferida tantas vezes que em sua constância acabou tornando-se repetitiva. )
Vejam bem que o livro agradável de se ler é aquele que joga com a inteligência do leitor de forma dinâmica, criativa e acima de tudo complexa ao contrário de piadas supérfluas que dizem ser engraçadas, mas que são em sua constância destrutivas ou não construtivas. Pois jogar com a inteligência do leitor não é pegar seu cérebro e entre duas raquetes e uma rede iniciando um set senão criar situações de certa forma inusitadas para a razão de forma que esta utilize-se de certo esforço para acompanhar os pensamentos transmitidos. Peço perdão aos leitores por uma possível rudeza nas últimas idéias, porém é de suma importância diferenciarmos o simples do complexo, já foi dito na parte de Palavras do autor que de livros destes tipos o mundo está cheio, portanto vamos eu e você, apreciado leitor, entrar nestes pensamentos de forma coerente, nada do que se diz é absoluta verdade, pois a ciência tal como a filosofia é uma constante busca de conhecimentos, e os conhecimentos adquiridos hoje serão base para os quê advém e assim por diante numa infinita sucessão.
Pois tenho eu a sinceridade de afirmar que buscamos neste livro otimizar da maneira mais perfeita o prazer que deverá ter você em sua leitura, trata-se este livro como de forma concreta vejo agora, de uma mescla de tipos de livro, se te parece confusa esta idéia de mescla veja você mesmo leitor que há uma mistura de contos fantásticos com pensamentos reais. É interessante notarmos como os fatos apresentados neste como em qualquer livro são suscetíveis à interpretação do leitor, por isso existe em português o que se diz como interpretação de texto, e claro que cada aluno irá escrever em sua prova respostas que são condizentes com os seus níveis de entendimento e por assim dizer interpretação, vemos que com isso nunca haverá uma verdade absoluta no que se refere às matérias que não sejam absolutamente metódicas e minuciosamente dissecadas, vejam como não há mais que um resultado em estatística, ou matemática. Pois é então mais fácil, por este motivo um arquiteto concordar com outro que um filósofo entender outro filósofo. Dizemos isto porque a filosofia é em grande parte sujeita à ação da interpretação, tal como este livro, que não é livro de exatas tampouco é um livro baseado em uma perfeita metodologia. Por isso está dito nos primórdios deste ser quase que vivo que aqui encontra-se em suas mãos ( Mesa ou escrivaninha ) que talvez minha opinião seja muitas vezes contraditória à sua, se o apreciável leitor não é dotado de tamanha memória ou crer ser uma façanha impossível recordar-se desta informação explico-lhe. Pois opiniões divergentes muito serão encontradas neste livro, jamais em um livro de matemática.
Já tendo explicado este fato quero também aproveitar a oportunidade para dizer que a linguagem do livro se há apresentado bastante formal, convenhamos nós que a linguagem esta possui a vantagem se ser mais precisa, e a possível desvantagem de não ser do apreço do leitor, isso trata-se porém de gosto, e como dito: - Gosto não se discute.
Não estou num confessionário, mas de certa forma sinto-me mais aliviado após haver travado tal sorte de conversação com o leitor, pois este já estando ciente de tamanha sinceridade através dos dados fornecidos pode contentar-se com o resto da leitura que segue.

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